sábado, 30 de abril de 2011

Mãe d' ouro



Mãe d’ouro

Eis o mito da mãe do ouro, que de sete em sete anos vaga pelo céu resguardando seu tesouro, - é o dito! Vagando a queimar com seu chamuscante véu numa madrugada de mistério infinito.

Incauta livre, imprevista, despercebida, todavia, por alguém sempre é vista, criando aos leigos certa dúvida... O que será tal aparição, ou então sua natureza, num resplandecer de tantos espantos, diante a noturna incerteza criada do nada num alucinado segundo parado, focado ao profundo negro do céu ardente em estrelas, duma lua pretendente aos vislumbres, incitando o apagar das velas...

E em seus repousos, errante, num recinto por muitos desconhecido e distante confia seu precioso ouro jamais um dia encontrado. Num local constantemente diferente tentando aventureiros em jornadas... em queda figurando um meteoro à madrugada das insones almas penadas...

dizem muitos, que quem no seu local de resguarde estiver, e ver onde esconde o ouro esta tal criatura ou mulher dono dele será, e poderá fazer o que bem quiser...

Mãe d’ ouro ( versificado )

Eis o mito da mãe do ouro,

Que de sete em sete anos vaga pelo céu

Resguardando seu tesouro,

- é o dito!

Vagando a queimar com seu chamuscante véu

Numa madrugada de mistério infinito.

Incauta livre, imprevista,

Despercebida,

Todavia, por alguém sempre é vista,

Criando aos leigos certa dúvida...

O que será tal aparição,

Ou então

Sua natureza,

Num resplandecer de tantos

Espantos,

Diante a noturna incerteza

Criada

Do nada

Num alucinado

Segundo

Parado,

Focado

Ao profundo

Negro do céu ardente em estrelas,

Duma lua pretendente

Aos vislumbres, incitando o apagar das velas...

E em seus repousos, errante,

Num recinto por muitos desconhecido

E distante

Confia seu precioso ouro jamais um dia encontrado.

Num local constantemente

Diferente

Tentando

Aventureiros em jornadas...

Em queda figurando

Um meteoro à madrugada das insones almas penadas...

Dizem muitos, que quem no seu local

De resguarde estiver,

E ver onde

Esconde

O ouro esta tal criatura ou mulher

Dono dele será,

E poderá

Fazer o que bem quiser...

redescobrir cíclico


sábado, 9 de abril de 2011

Sonolência


oscilam as vistas, à fadiga conquistada,
durante o dia, tu que és meu corpo recaído,
às pomposas exaustões d' alma dum desprovido,
da até ardente treva outrora nela hospedada.

escuros cantos, a eles houveste recorrido,
pois então, vistes, o desprezível interno nada,
pungir num só olhar de soslaio, o hórrido,
e mais víl ser infernal, desta existência desolada;


relvas trespassaste, urgindo o céu troante,
lavrando incansável obliquas talvegues,
quem sabe talvez... numa ilusão confortante;

careceis, ó carnal cárcere, do que persegues,
- a dádiva dum leito, depósito de teu físico desgaste,
onde cá todo tempo eu estara, do qual inutilmente levantaste.





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sábado, 2 de abril de 2011

Invasão


Não sabia o que fazer e ouvi meu coração...
Errei... te compliquei... perdoe-me por favor...
sua voz dessitua meu eixo.

Sinto a vida com seus momentos especiais
com seus arrependimentos vazios
com seus sentimentos vadios
com seus ensinamentos plenos
com os pedaços de mim que vão ficando pelo caminho.

Agradeço pelos detalhes que expandem as possibilidades
que explicam nossas dúvidas
que escancaradamente respondem.

De tudo o mais, levarei comigo a liberdade de ter te invadido...
a saudade de ter preenchido alguma parte
mesmo que eu não saiba qual.